
VIOLÊNCIA CONTRA O (A) IDOSO(A): UM ASSUNTO QUE NÃO ENVELHECE.
Não há como negar que a nossa sociedade ainda sofre com os maus tratos e o preconceito contra os(as) idosos(as). De acordo com dados do Disque 100 (número para denúncia), 77% das denúncias são por negligência, 51% por violência psicológica, 38% por abuso financeiro e ou violência patrimonial e 26% por violência física.
Muitos(as) idosos(as) sofrem com medo de falar que passam por algum tipo de violência ou abuso, muitas vezes por medo de serem mal interpretados (as) pelos familiares, ou ainda, se sofrem de alguma doença como Alzheimer, pode exemplo, fica ainda mais difícil de se expressar.
A cada dia que passa a nossa sociedade fica ainda mais idosa. Segundo os dados do IBGE, até 2050 a população de idosos (as) no Brasil irá triplicar, e com isso, é possível que cada vez mais situações de maus tratos possam surgir.
Quando alguém da família chega a velhice, muitas vezes é internado em asilos, ou submetidos aos cuidados em casa, pois os familiares terminam perdendo a paciência em cuidar de uma pessoa idosa, que requer mais atenção, cuidados, certa paciência, pois o (a) idoso (a) não tem mais aquela vitalidade de jovem, na maioria dos casos.
É dentro desse contexto que aparecem os maiores casos de violência contra o (a) idoso(a). Há quem queira se aproveitar da situação de debilidade, apelando para a violência física, a tortura mental com xingamentos e maus tratos em geral. As pessoas , ao fazerem isso, se esquecem que um dia também serão idosas e provavelmente terão grandes chances de passarem pela mesma situação que causam.
Atitudes como estas são inadmissíveis, portanto devemos ficar espertos(as) a qualquer sinal de distrato aos (as) nossos (as) idosos(as) , porque enquanto houver esse debate, esse assunto se manterá inesquecível.