Racismo no Brasil e o extermínio da juventude negra - Meu nome é Johni

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Racismo no Brasil e o extermínio da juventude negra

Racismo no Brasil e o extermínio da juventude negra

O Brasil, mesmo com toda a sua miscigenação, não deixou de ser um país racista. Como exemplo disso, podemos citar o crescimento de grupos preconceituosos. Esse aumento tem contribuído  para um aumento da violência contra a juventude, negra e pobre,segundo o Atlas da Violência em 2017, que foi lançado pelo Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Homens jovens, negros com baixa escolaridade e mulheres negras constituem o grupo que mais sofre com esse racismo estrutural e institucional.  Todos (as) esses (as)  jovens são apenas números de uma estatística que nunca parte para uma reflexão para que se transforme essa realidade.

Diante dessas estatísticas, sabemos que o caminho a ser seguido é o da educação. Somente através dela e num trabalho social e de garantia de todos os direitos é que se pode transformar a sociedade, tornando-a mais justa e igualitária para todos(as).

A lei 10.639 de 2013 trata da inclusão de disciplinas que abordem a História e cultura Afro-Brasileira nas escolas e instituições do ensino superior. Porém, sabemos que muitas escolas se recusam a tratar o assunto, adotando uma atitude explicitamente preconceituosa. Apesar do dia 20 de novembro ser considerado o dia da consciência negra, ainda assim sabemos que estamos longe dessa conquista.

O Monitoramento Jovem de Políticas Públicas (MJPOP) busca preparar jovens e adolescentes para liderarem processos políticos em comunidades carentes. Oferecendo capacitação, defesa de seus direitos, mostrando todo o funcionamento do Estado em suas funções políticas e públicas.

Meninos e meninas nesse contexto são preparados (as)  para que se identifiquem com problemas locais, propondo soluções e incentivando a comunidade. Quanto ao Estado, seu papel consiste no cumprimento da defesa dos direitos assegurados por Lei e ao bem-estar de todas (as). Com isto, concluímos que somente com o envolvimento da comunidade será possível protagonizar esta luta contra o racismo no país.

Comunidade Johni Raoni

22/02/2018 | Autor: Comunidade Johni Raoni

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