Jornalistas “twitteiros“ - Meu nome é Johni

Meu nome é Johni
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Jornalistas  “twitteiros“

Jornalistas “twitteiros“

Na reportagem do Jornal o estado de São Paulo intitulada “Era de briga, diz pai de jovem morto” publicada em 05 de setembro de 2011, os jornalistas Aline Nunes, Camila da Silva Bezerra e Fabiano Nunes que, por sinal, nunca entrevistaram os familiares do Johni, fazem afirmações que em nada afinam-se com a realidade.

Ao que tudo indica andaram fazendo pesquisas em twitter e tirando suas próprias conclusões. O que mais me preocupa é que este estilo de fazer jornalismo é muito comum em nosso pais, em que supostos jornalistas (mal informados) parecem querer fazer justiça com palavras acusatórias e sem provas. Caberia um processo na época (e ainda cabe). Primeiramente, acusam o Johni de fazer parte da “tribo” (para não dizer gangue) Vício punk, o que foi comprovado judicialmente, não corresponder à realidade, como demonstra a transcrição de um documento redigido pelos advogados do caso, após os trabalhos investigativos. No caso dos ovos contra os políticos, o jovem numa manifestação solitária contra o voto obrigatório, tentou atirar um ovo num dos políticos, mas foi pego com a caixa intacta e levado para uma delegacia e solto na sequência.

Em relação à briga de 2007 que os desinformados supostos jornalistas fazem referência, o Johni foi acusado de ter sido um dos espancadores do “estudante” (como foi qualificado na época, o jovem atirador de bomba na parada gay), o  skinhead Guilherme Witiuk de Carvalho e, por esta acusação terminou por pagar com 1 ano e meio de reclusão. Sendo absolvido por faltas de provas. O fato é que o jovem “Chuck” (como era apelidado) foi espancado por vários jovens e não pelo Johni e os demais acusados, num total de quatro rapazes identificados com o visual e a música punk. No que se refere as afirmações de que o Johni chegava várias vezes machucado em casa, gostaria de saber de onde tiraram tais constatações. E quanto às afirmações de que defendia a morte dos nazistas, só tenho a dizer que ele nunca matou nenhum, o mesmo não se pode dizer dos neonazistas, que cometeram e continuam a cometer assassinatos e causar invalidez em punks, como se configurou o caso dos jovens obrigados a se jogar do trem em movimento, só porque estavam com uma camiseta de uma banda punk, além de se satisfazerem espancando homossexuais e moradores de rua.

Por fim, jornalistas como estes não prezam pela defesa dos fatos e pela ética que a profissão exige de seus formandos e demonstram que não sabem exercer o ofício com seriedade.

Patricia

05/05/2014 | Fonte: Era de Briga | Autor: Comunidade Johni Raoni

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