Intolerância religiosa entre outras em ritmo de crescimento. - Meu nome é Johni

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Intolerância religiosa entre outras em ritmo de crescimento.

Intolerância religiosa entre outras em ritmo de crescimento.

As denúncias contra a intolerância religiosa estão cada vez mais crescentes e atuantes em nosso cotidiano. O Governo do Estado de Pernambuco, através da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) e Coordenadoria de Igualdade Racial, registrou um aumento de 800% no número de denúncias contra a intolerância religiosa e étnico-racial , em comparação feita com o ano todo de 2017. Só neste ano, comparado o mesmo período com o do ano passado, já foram registradas 16 manifestações, contra apenas duas do ano passado. Este quadro não é diferente do que vem acontecendo em outras regiões do país.

De acordo com a Lei número 9.459 de 1997, O Brasil é um país laico e, portanto deve assegurar a todas as pessoas que aqui vivem o livre exercício de cultos religiosos e tendo garantida a proteção dos seus locais de culto às suas liturgias”. Infelizmente, não é o que se vê acontecendo. Cada vez mais as denúncias são feitas, com o teor delas piorando cada vez mais.

Ora são relatadas discriminações, ora são xingamentos proferidos, discursos de ódio, todo ambiente e todas as ações contrárias que acabam violando o direito de liberdade religiosa que qualquer pessoa possui. Todas as manifestações são encaminhadas à Polícia e ao Ministério Público.

“Devido ao acúmulo de tantas violações cometidas, as pessoas estão cada vez com mais coragem para fazer a denúncia, até mesmo porque o próprio estado coloca que as pessoas têm a obrigatoriedade de cumprir essa a lei. Porém, cada vez mais as pessoas estão se queixando por sofrerem violações, informou a Técnica em Políticas para Segmentos Sociais de Pernambuco, Mãe Elza.

A Coordenadoria de Igualdade Racial é um órgão da Secretaria Executiva de Segmentos Sociais (Seses) de Pernambuco , que é responsável por promover, formular, coordenar e avaliar as políticas públicas de igualdade racial no Estado, onde os povos e as comunidades tradicionais e os demais grupos étnicos sofrem com as discriminações e com outras formas de intolerância.

O trabalho desta coordenadoria de proteger as pessoas em relação à sua liberdade de culto e liturgia, aos direitos delas como consumidoras, aos direitos de escolhas sexuais (no caso da comunidade LGBT), dos direitos assegurados no que diz respeito  à igualdade étnico-racial e, em relação aquelas pertencentes aos grupos de idosos na garantia de ter seus direitos assegurados. E, caso algum de nós venha presenciar ou sofrer qualquer tipo de intolerância, devemos denunciar, para que providências sejam tomadas. Apesar disso, sabemos que só com denúncias não resolveremos o problema, com isto torna-se urgente mobilizações dos grupos como forma de denunciar e cobrar soluções.

Por CJR | Fonte: Folhape.com.br    |  Data da Publicação: 09/06/2018
09/06/2018 | Fonte: Folhape.com.br  | Autor: Comunidade Johni Raoni

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