
Dois anos após casos de racismo, Hulk acredita que problema acabou na Rússia
É inegável. Infelizmente milhares de pessoas são alvos de racismo no mundo. Personalidades famosas também não estão imunes ao racismo, tampouco a sofrer agressões e ataques.
Há dois anos, o jogador de futebol brasileiro Givanildo Vieira de Souza apelidado de Hulk, estrela do time Zenit, de São Petersburgo (Rússia), foi alvo de casos frequentes de racismo no país.
Recentemente, o atleta tornou a falar sobre os insultos racistas que ouvia gratuitamente. Para o jogador, o racismo enfim teve fim no país. O motivo? Além de sediar a finalizada Copa das Confederações, a Rússia também receberá a Copa do Mundo 2018.
“Acredito que sim (acabou o racismo). Eu penso que isso não vai acontecer no Mundial. Não tem com o que se preocupar com isso. Infelizmente, eu vivi alguns momentos aqui na Rússia, principalmente na minha chegada. (…) Quando eu saí do Zenit, um ano antes já não existia mais isso. E eu tenho certeza que isso aqui não existe mais. Não aconteceu em nenhum momento na Copa das Confederações e eu tenho certeza que no Mundial não vai acontecer e vai ser maravilhoso aqui”, declarou Hulk em relação a atual recepção russa.
Na época do Zenit
No tempo em que ainda atuava como atacante na equipe de Zenit, Hulk chegou a denunciar a um jornal inglês a sua insatisfação com os constantes casos de racismo que sofria na Rússia. Há dois anos, o atleta era alvo diário de atos racistas.
A cada partida, o jogador ouvia diversas provocações, como imitações de macaco – vindos da arquibancada.
Hoje, Hulk acredita que aqueles atos de racismo, eram inicialmente, provocações comuns de torcedores e não necessariamente uma ofensa pessoal. Mas à medida que ele foi se tornando a estrela da equipe, os torcedores do time rival passaram a proferir imitações de macaco. A partir daí, o atleta passou a ver as atitudes racistas como algo cultural da Rússia.
As novas impressões de Hulk
Atualmente, o atacante atua na equipe chinesa Shanghai SIPG. De volta à São Petersburgo para acompanhar a Copa das Confederações, Hulk obteve uma nova percepção em relação ao racismo existente na Rússia.
Para o jogador, o problema acabou no país. Além disso, Hulk completou, afirmando que não guarda rancor da época e dos atos de racismo sofridos.
O futebol e o “Não ao Racismo”
Desde 2001, diversas campanhas vêm lutando contra o racismo, por meio de campanhas de combate.
São campanhas voltadas a eliminar o racismo, discriminação e intolerância no futebol. A cada ano, estas campanhas têm ganhado cada vez mais força, tornando-se inclusive uma das prioridades da UEFA (União das Federações Europeias de Futebol).
Comunidade Johni Raoni