Com ajuda de familiares, jovem com paralisia se torna modelo contra o preconceito.
A estudante de fonoaudiologia, Ana Itárico Venâncio, de 23 anos, participa de um projeto em que as modelos possuem algum tipo de deficiência. A jovem com paralisia se tornou modelo contra qualquer preconceito.
O apoio da família foi fundamental para que ela alcançasse seus objetivos, principalmente da mãe, Maria de Jesus, mais especificamente de sua prima Sara Castro de 21 anos. Graças a estas pessoas o sonho de Ana em ser graduada em fonoaudiologia está se concretizando.
Sara Castro, prima da estudante, revela que a Itárico é um exemplo de vida. Ela alega que, mesmo sendo mais nova que a prima, sempre existe o instinto para protegê-la e sempre procura ajudá-la a vencer no quesito preconceito principalmente.
A jovem com paralisia afirma, mesmo com tantas limitações, que sua mãe sempre acreditou em seu potencial, procurando ajudá-la sempre. Ela acredita também que, se conseguiu chegar até aonde chegou, foi devido à ajuda da sua mãe e a de todos os seus familiares.
Itárico que não andava e não segurava nenhum objeto, diz que quando era criança, sua prima a ajudou muito. Isto foi fundamental para o desenvolvimento da jovem com paralisia, que foi desenganada pelos médicos também na época.
A paralisia cerebral fez com que Ana Itárico tivesse dificuldades para se locomover. Contudo, ela consegue se comunicar normalmente. Sua mãe, Maria de Jesus, volta a cursar Pedagogia e ao mesmo tempo, que acompanha toda a evolução da filha na Faculdade. Ela afirma que no início foi muito difícil, devido ao preconceito, mas Itárico se mostrou muito forte, o que motivou a sua mãe.
Ana Itárico Venâncio luta contra o preconceito. Prova disso é o fato dela se tornar modelo fotográfico onde participa do projeto “Arte sem preconceito”, realizado pela agência BM Moldes que organizou uma coleção fotográfica em um shopping de Manaus.
Todos (as) os(as) modelos tinham alguma deficiência física como microcefalia ou autismo. Esse projeto tem a ideia de promover a inclusão social, quebrando paradigmas através da beleza de cada um (a) dos (as) participantes. Foram 29 telas apresentadas nessa exposição.
Toda essa proposta de quebra de preconceito surgiu no ano passado, em que muitos(as) de seus(as) participantes, inclusive crianças, participaram e, já foram convidados (as) para atuarem em filmes e propagandas de roupas e Ana Itárico participa desse projeto até hoje, como exemplo de superação.
Comunidade Johni Raoni
