A visita de Malala ao Brasil e sua luta pela educação. - Meu nome é Johni

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A visita de Malala ao Brasil e sua luta pela educação.

A visita de Malala ao Brasil e sua luta pela educação.

Ao longo da história da humanidade as injustiças e as restrições em relação às mulheres são incontáveis. Muitas delas foram vítimas da violência, porém não abandonaram a sua luta. Exemplo disso é o da ativista Malala, a mais jovem ganhadora do prêmio Nobel da paz.

A ativista  paquistanesa foi  baleada por extremistas  do Talibã, quando voltava para casa  no dia 09 de outubro de 2012, dentro de um ônibus escolar, pelo simples fato de lutar pelo direito dela e de outras meninas de estudarem. Um ato inaceitável que chocou o mundo e que nos dá a dimensão das barbaridades que acontecem pelo simples fato de uma garota lutar pelo direito de estudar.

Com essa atitude  de coragem , Malala foi a mais jovem vencedora do Prêmio Nobel da Paz em outubro de 2014, por sua luta “contra a supressão das crianças e jovens e pelo direito de todos à educação”. Um marco para a sociedade e que nos alerta para esse tipo de situação que infelizmente muitas pessoas passam ao longo da vida. Privar o ser humano à educação é de fato uma atitude inaceitável

Em  viagem ao Brasil no mês de julho deste ano, Malala falou sobre empoderamento feminino e a emancipação via conhecimento. Também anunciou que o Fundo Malala irá patrocinar três escolas brasileiras que lutam pela educação de meninas, duas delas no Nordeste. A ativista ainda se sensibilizou com o caso Mariele, pois é notório que o assassinato da vereadora foi um atentado à liberdade de expressão e que também envolve a questão de ser uma mulher negra e defensora dos direitos femininos.

Atos como foi esse contra Mariele só reforça a luta que Malala e outras centenas ou milhares de mulheres vêm travando por todo o mundo. Tanto é que a ativista paquistanesa também apoiará Ana Paula Ferreira de Lima, da Bahia e uma das coordenadoras da Associação Nacional de Ação Indigenista (Anaí), com foco em aumentar o número de meninas indígenas a terminarem os estudos e Denise Carreira, de São Paulo, coordenadora da Ação Educativa, que tem como meta trabalhar em prol  tanto da igualdade de Gênero quanto étnico racial.

Malala ficou conhecida com a frase: “um livro, uma caneta, uma criança e um professor podem mudar o mundo”. Limitar as pessoas à informação é uma triste realidade que ainda convivemos, mas que está sendo erradicada de forma gradativa por atitudes como a da  Malala e da Mariele. Cabe a nós nos espelharmos nelas e fazermos a nossa parte.

Contra a impunidade, pela condenação dos assassinos de Mariele!

Por comunidade Johni Raoni.

08/08/2018 | Autor: Comunidade Johni Raoni

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