A nova posição do (a) idoso (a) na sociedade
Os(as) idosos(as) , muitas vezes, são considerados(as) como peso em nossa sociedade tanto pelos mais jovens como para o governo. A população nacional está ganhando cada vez mais longevidade, ou seja, está vivendo por mais tempo. Isso se deve ao avanço tecnológico e a mudança no comportamento, alimentação e estilo de vida. Isso faz com que o número de idosos (as) possa ser bem maior do que o de jovens, principalmente observando o aumento da violência em nosso país. E a pergunta é: o que fazer para contornar os possíveis problemas econômicos? Como mantê-los integrados em nossa sociedade?
Uma das questões que vêm sendo discutidas nos últimos tempos é a reforma previdenciária. Mas, e a questão humana? Em sua grande maioria o (a) idoso(a) é visto como um peso para os mais jovens que acabam esquecendo que um dia vão envelhecer. O termo terceira idade é, em vários momentos, visto como sinônimo de fim da vida ou do convívio social, deixar de ter direitos e se tornar um peso para as pessoas que ainda são jovens.
É necessária uma mudança de mentalidade, já que os (as) mais velhos (as) contribuíram e trabalharam duro para a sociedade como um todo. A aposentadoria não deve mais ser vista como atestado de óbito, mas sim como um direito ao qual todos nós temos ou teremos algum dia. Ser velho(a) também significa experiência à ser compartilhada.
Com o aumento na expectativa de vida no Brasil, o governo se viu obrigado a prestar mais atenção a essa parte da nossa população. Até pouco tempo atrás só havia a valorização do idoso na época de eleição. Mas o governo descobriu que já não era mais possível ignorá-los.
Deixando de lado a questão previdenciária, os (as) idosos(as) podem sim contribuir com trabalho. Muitos deles mostram extrema saúde e vontade de trabalhar podendo contribuir ainda mais no setor econômico do país e na sociedade como um todo. Por isso vem se investindo cada vez mais na capacitação e reciclagem desses trabalhadores. O governo vem criando medidas de incentivo como, por exemplo, a reciclagem através de cursos para atualizar e melhorar o conhecimento dos idosos que tem vontade de trabalhar.
E, em benefício dos (as) idosos (as), trabalhar os (as) mantém ativos (as) e , traz mais energia e melhora na saúde. Muitos (as) sofrem de depressão depois da aposentadoria por causa da mudança drástica de rotina. Muitos (as) se sentem incapazes, impotentes e que já não são mais necessários(as) para mais ninguém. Ser valorizado (a) e se sentir útil transforma tanto a saúde física quanto a mental, diminuindo a vulnerabilidade.
Mas não é só trabalho remunerado que pode trazer satisfação e contribuição para a vida dos (as) idosos (as). Trabalhos em ONGs, orfanatos, projetos sociais também melhoram a autoestima, a vontade viver mais, e, tudo isso, ajudando aqueles que precisam do auxílio da experiência daqueles que ainda possuem muita história para contar. Ser velho não precisa ser o fim pode ser um começo.
