Qual a alternativa mais adequada? - Meu nome é Johni

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Qual a alternativa mais adequada?

Qual a alternativa mais adequada?

O atual momento político no país é extremamente tenso como comprova as constantes manifestações tanto contrárias quanto pró – impedimento da presidente. O fato é que mesmo que tentemos, dificilmente conseguiremos nos manter alheios ao cenário. Partindo do princípio de que o compromisso maior deste blog é o de denúncia de atos relacionados ao preconceito e discriminação, o atual quadro não está livre disso, já que entendemos que, por trás de toda esta briga política também existe um discurso preconceituoso referente ao gênero, em relação a presidente. É claro que temos consciência que a principal questão é o inconformismo do PSDB com o resultado das urnas na última eleição. Sabemos também que a investigação, do juiz Moro, é parcial e partidária, ou seja, não contempla o escalão de outros partidos (entenda-se PSDB e PMDB) e, que se a decisão neste domingo for desfavorável a presidente, corremos o risco de assistirmos  ao desmonte das investigações até o momento funcionando de forma rápida e eficiente; além de termos o Temer como presidente e Eduardo Cunha como vice. A pergunta que não quer calar: Existe vergonha maior que esta dupla assumindo o planalto? Outra questão tratada pela matéria a seguir que merece uma menção é sobre a atitude silenciosa da Casa Branca num momento tão delicado. E o que isto pode representar? Não será um apoio, mesmo que indireto, às articulações golpistas da oposição?  Diante dessas questões, ao mesmo tempo, acontecendo, vale uma reflexão: Qual a alternativa mais apropriada para este momento:

  1. Manter a presidente em seu cargo até o final do seu mandato, assegurando o que diz a Constituição e, exigir que os demais partidos apoiem a presidente no sentido de colaborar para uma  solução a médio prazo dos problemas nacionais mais urgentes.
  2. Manter a presidente em seu cargo e, propor que seja feita uma consulta popular no sentido de instaurar uma nova eleição.
  3. Apoiar os articuladores do golpe com a chapa do PMDB – Temer e Cunha, para governarem o país incorrendo em todos os riscos já mencionados.  

Cabe a nossa consciência fazer este balanço, só não podemos é ficar sentados assistindo a apuração de todas as emissoras e, preferencialmente da rede globo, campeã nacional em manipulação de dados e de informações. Fiquemos alertas!

Por Patricia

Silêncio dos EUA é apoio a golpe no Brasil’, diz especialista norte-americano.

Qual a alternativa mais adequada?

Para Mark Weisbrot, codiretor de Centro de Pesquisa Econômica e Política, em Washington, discrição de Obama não é acaso

por Opera Mundi publicado 15/04/2016 13:28, última modificação 15/04/2016 13:36

ROBERTO STUCKERT FILHO/PR

Segundo o especialista, governo americano ‘sempre apoiou golpes contra governos de esquerda no hemisfério’

Opera Mundi – “O governo dos Estados Unidos vem guardando silêncio sobre esta tentativa de golpe, mas há poucas dúvidas quanto à sua posição.” A frase é de Mark Weisbrot, codiretor do Centro de Pesquisa Econômica e Política, em Washington, e presidente da Just Foreign Policy, organização norte-americana especializada em política externa. Para ele, a campanha do impeachment é, sim, um golpe de Estado capitaneado pela elite nacional, algo impensável nos Estados Unidos.

O especialista norte-americano comparou as pedaladas fiscais de Dilma a expedientes utilizados recentemente pelo presidente norte-americano Barack Obama. “Quando os republicanos se negaram a elevar o teto da dívida, em 2013, a administração Obama recorreu a vários truques de contabilidade para adiar o prazo final no qual se alcançaria o limite. Ninguém se incomodou com isso”, escreveu Weisbrot em artigo para o jornal Folha de S.Paulo.

Ele frisou que a articulação do golpe vem da elite nacional “para obter por outros meios aquilo que não conseguiu conquistar nas urnas nos últimos anos”. “O juiz Sergio Moro lidera uma bem executada campanha de difamação de Lula”, escreveu o especialista norte-americano.

Para Weisbrot, o golpe prospera no silêncio conveniente dos Estados Unidos. “Há poucas dúvidas quanto à sua posição”, disse. “Eles sempre apoiaram golpes contra governos de esquerda no hemisfério, incluindo, apenas no século 21, o Paraguai em 2012, Haiti em 2004, Honduras em 2009 e Venezuela em 2002.”

Ele lembra que recentemente Obama foi à Argentina para “derramar-se em elogios ao novo governo de direita, pró-EUA”. “E hoje, no Brasil, a oposição é dominada por políticos favoráveis a Washington. Seria mais uma coisa lamentável se o Brasil perdesse boa parte de sua soberania nacional, além de sua democracia, com este golpe sórdido.”

  http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2016/04/silencio-dos-eua-e-apoio-a-golpe-no-brasil-diz-especialista-norte-americano-639.html

 

18/04/2016 | Autor: Comunidade Johni Raoni

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